quarta-feira, 30 de maio de 2012

O que são os evangelhos apócrifos?

São livros que descrevem a vida de Jesus, mas que a maioria das igrejas cristãs consideram ilegítimos. Por isso, eles não entram no cânon - conjunto de textos considerados sagrados - da Bíblia. Além dos evangelhos, porém, há outros tipos de apócrifos que descrevem, por exemplo, a origem e o fim do mundo, como fazem o Gênesis e o Apocalipse bíblicos, respectivamente.


"O cânon foi estabelecido para unificar a fé cristã, delimitar o que era dito a respeito de Deus e seu Filho e para reforçar seus dogmas. Aqueles textos que, segundo a Igreja, não têm autoria de um apóstolo (caso dos evangelhos) ou têm conteúdo divergente do texto bíblico, não podem ser considerados sagrados", diz Jonas Lopes, doutor em Teologia e Ciências da Religião e pesquisador de textos apócrifos cristãos.
Bíblia alternativaAlguns textos rechaçados por católicos e protestantes são sagrados para outras vertentes do cristianismo
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  • ENOQUE I
Só é sagrado para Igreja Judaica de Beta Israel, Igreja Ortodoxa da Etiópia, Igreja Ortodoxa da Eritreia

O autor seria Enoque, bisavô de Noé. Conta a história dos vigilantes: anjos caídos que fecundam mulheres humanas e geram uma raça de gigantes devoradores de homens. Esses gigantes, que seriam a causa do mal na Terra, não são mencionados na Bíblia

"E as mulheres conceberam e geraram gigantes cuja estatura era de trezentos cúbitos. Estes devoravam tudo o que o labor dos homens produzia e tornou-se impossível alimentá-los; Então eles voltaram-se contra os homens, a fim de devorá-los."
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  • EVANGELHO DE FELIPE
Além de declarar que "Deus é um devorador de homens", apresenta Maria Madalena como possível companheira de Jesus. É neste texto que se baseiam os que acreditam existir uma linhagem de descendentes de Cristo. Soa familiar? O apócrifo influenciou O Código Da Vinci

"A companheira [do Salvador] era Maria Madalena. [Ele] a amava mais que a todos os discípulos e costumava beijá-la muitas vezes na boca. Eles lhe disseram: Por que você a ama mais do que a todos nós?"
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  • EVANGELHO DE JUDAS
Revelado em 2006, teria sido escrito por Judas Iscariotes, o odiado traidor de Jesus. Ao contrário do que contam os quatro evangelhos canônicos, Judas seria o discípulo mais fiel e próximo de Cristo. Segundo o relato, o mestre ordena ao seu favorito que o denuncie e guarde o segredo dos colegas

"Jesus, respondendo, disse-lhe: Você se tornará o décimo terceiro, e será amaldiçoado pelas outras gerações - e você virá a governar sobre elas."
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  • APOCALIPSE DE PEDRO
Descreve como seriam as punições no inferno e os prazeres do céu. Debaixo da terra, mulheres adúlteras são penduradas pelos cabelos, os pecadores ficam em um lago de sangue e restos mortais, os blasfemos são pendurados pela língua e os homossexuais ficam subindo e descendo morros

"E alguns lá estavam pendurados pela língua, e estes foram os blasfemos do caminho da justiça, e sob eles estava o fogo, queimando a puni-los."

• Na Bíblia, a descrição sobre o Juízo Final não é tão pesada como no Apocalipse de São Pedro
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  • EVANGELHO DA INFÂNCIA SEGUNDO TIAGO
Refere-se à vida dos pais e avós de Jesus, mas diverge intensamente do texto bíblico. Os pais de Maria são infelizes por não ter filhos, até que Joaquim jejua no deserto por 40 dias e 40 noites, recebe uma intervenção divina e então nasce Maria. A mãe de Jesus chega a ser recusada pelo noivo José, que só aceita levá-la para casa ao ser ameaçado de castigo

"E o sacerdote disse a José: Tu foste escolhido por sorteio para ter em tua guarda a virgem do Senhor. Mas José recusou, dizendo: Eu tenho filhos, e eu sou um homem velho, e ela é uma jovem garota. Tenho medo de me tornar um motivo de riso para os filhos de Israel."
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  • JUBILEUS
Só é sagrada para Igreja Ortodoxa da Etiópia

O livro divide em jubileus - períodos de 49 anos - a história do mundo desde a Criação até o profeta Moisés receber os Dez Mandamentos. Num dos relatos mais polêmicos, Caim, filho de Adão e Eva, se casa com a irmã, Avan - fato não registrado na Bíblia

"E Caim tomou Avan, sua irmã, para ser sua esposa."

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• Os evangelhos apócrifos e o Apocalipse de Pedro não são considerados sagrados por nenhuma igreja cristã

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OUTROS APÓCRIFOS 
Livros descartados por autoridades religiosas também existem em religiões orientais. A Rigveda, do hinduísmo, é composta de 1 028 hinos e tem 11 apócrifos

É difícil, mas um livro novo pode se tornar oficial para o catolicismo. Se novos textos de conteúdo cristão forem encontrados, é preciso que uma equipe de arqueólogos e pesquisadores ateste a legitimidade dos documentos. Isso aconteceu com os manuscritos do mar Morto, na década de 40. Porém, para ser incluído no cânon católico, o conteúdo teria de passar pelo crivo de uma comissão formada por autoridades da Igreja.

A Bíblia católica tem sete livros a mais que a protestante, são eles:
TOBIAS, JUDITE, BARUC, ECLESIASTICO, SABEDORIA DE SALOMÃO, MACABEUS I, MCABEUS II

Fontes: Os Evangelhos Apócrifos, de Joseph Carter; Apocrifos del Antiguo y del Nuevo Testamento (vários autores)


Impulsos, Consequências, Longe de Deus

                 




Quantas vezes você agiu por impulso? Quantas vezes você preferiu não pensar no que falaria como agiria e depois de alguns segundos se deu conta da besteira que fez? Pois é... se você é como eu provavelmente isso já aconteceu...

Muitas vezes, somos tomamos por agir segundo nossas emoções e não pensamos nas possíveis consequências delas, acabamos machucando pessoas, perdendo dinheiro, causando intrigas, perdendo oportunidades e o pior de tudo nos afastando da presença de Deus por consequência do nosso pecado.

Você já parou para pensar que suas atitudes de agora podem mudar sua vida para sempre?

Agir por impulso nos faz não pensar no futuro e no nosso pecado... em PV. 19:2 diz: "Não é bom agir sem refletir; e o que se apressa com seus pés erra o caminho."

Seria muito bom se pudéssemos ter sempre esse versículo em mente. O coração é enganoso e pode nos levar a tomar atitudes erradas sempre por impulso e por desejar nossa própria vontade e não a vontade de Deus. É preciso ter a consciência de que as atitudes de hoje podem marcar nossas vidas pra sempre.

Em Pv. 25. 28 diz - “ Como cidade derrubada, que não tem muros, assim é o homem que não pode conter o seu espírito”, Nem sempre é fácil controlar os nossos impulsos... na Bíblia encontramos conselhos e dicas de como agir como em Pv 4.26 - “ Pondera a vereda dos teus pés e serão seguros todos os teus caminhos”.

Um dia provavelmente você aceitou a Cristo e isso quer dizer que você se tornou servo Dele e dependente em tudo, isso engloba seu agir. Você pode e deve depender do Senhor para tomar decisões, para controlar seus impulsos.

Se errou deve parar e se arrepender daquilo que fez, Deus sempre permaneceu do seu lado, afinal Ele é um Deus de Amor, Graça e Misericórdia e não vai te crucificar por algum erro, claro que as consequências virão porém Deus não é como nós que um dia estamos bem, com bom humor e 100% felizes com alguém e no outro, estamos estressados, com vontade de matar pessoa...

Deus é Deus e nos perdoa SEMPRE, Ele é um Deus de Amor e Graça, MUITA Graça. Basta você como diz em 1 João 1:9 ("Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça") confessar seu pecado e correra atrás desse Deus de Amor que quer apenas que você se arrependa e restaure sua comunhão com Ele.
Lembre-se: 

- Se você errou e agiu por impulso, peça perdão. Deus vai te perdoar! 

- As conseqüências boas ou más certamente virão.


Este artigo foi retirado do blog Arte e Adoração, muito legal o seu interesse por este texto, mas, para que este texto se torne uma benção em seu site, basta colocar os créditos para o nosso blog. Fazendo isso você ajuda a divulgar o nosso trabalho. Arte e Adoração: Impulsos, Consequências, Longe de Deus http://arte-e-adoracao.blogspot.com/2012/05/impulsos-consequencia-longe-de-deus.html#ixzz1wP9Uz2rn

O Vinho nos Tempos Bíblicos part-1

O vinho nos tempos do antigo testamento




Nm 6.3 
"de vinho e de bebida forte se apartará; vinagre de vinho ou vinagre de bebida forte não beberá; nem beberá alguma beberagem de uvas; nem uvas frescas nem secas comerá."




PALAVRAS HEBRAICAS PARA "VINHO"


De um modo geral, há duas palavras hebraicas traduzidas por "vinho" na Bíblia. 


(1) A primeira palavra, a mais comum, é yayin, um termo genérico usado 141 vezes no AT para indicar vários tipos de vinho fermentado ou não-fermentado (ver Ne 5.18, que fala de "todo o vinho [yayin]" = todos os tipos).


 (a) Por um lado, yayin aplica-se a todos os tipos de suco de uva fermentado (Gn 9.20,21; 19.32-33; 1Sm 25.36,37; Pv 23.30,31). Os resultados trágicos de tomar vinho fermentado aparecem em vários trechos do AT, notadamente Pv 23.29-35 (ver a próxima seção). 


(b) Por outro lado, yayin também se usa com referência ao suco doce, não-fermentado, da uva. Pode referir-se ao suco fresco da uva espremida. Isaías profetiza: "já o pisador não pisará as uvas [yayin] nos lagares" (Is 16.10); semelhantemente, Jeremias diz: "fiz que o vinho [yayin] acabasse nos lagares; já não pisarão uvas com júbilo" (Jr 48.33). Jeremias até chama de yayin o suco ainda dentro da uva (Jr 40.10, 12). Outra evidência que yayin, às vezes, refere-se ao suco não-fermentado da uva temos em Lamentações, onde o autor descreve os nenês de colo clamando às mães, pedindo seu alimento normal de "trigo e vinho" (Lm 2.12). O fato do suco de uva não-fermentado poder ser chamado "vinho" tem o respaldo de vários eruditos. 


A Enciclopédia Judaica (1901) declara: "O vinho fresco antes da fermentação era chamado yayin-mi-gat [vinho de tonel] (Sanh, 70a)". Além disso, a Enciclopédia Judaica (1971) declara que o termo yayin era usado para designar o suco de uva em diferentes etapas, inclusive "o vinho recém-espremido antes da fermentação." O Talmude Babilônico atribui ao rabino Hiyya uma declaração a respeito de "vinho [yayin] do lagar" (Baba Bathra, 97a). E em Halakot Gedalot consta: "Pode-se espremer um cacho de uvas, posto que o suco da uva é considerado vinho [yayin] em conexão com as leis do nazireado" (citado por Louis Ginzberg no Almanaque Judaico Americano, 1923). 



Para um exame de oinos, o termo equivalente no grego do NT, à palavra hebraica yayin.


(2) A outra palavra hebraica traduzida por "vinho" é tirosh, que significa "vinho novo" ou "vinho da vindima". Tirosh ocorre 38 vezes no AT; nunca se refere à bebida fermentada, mas sempre ao produto não-fermentado da videira, tal como o suco ainda no cacho de uvas (Is 65.8), ou o suco doce de uvas recém-colhidas (Dt 11.14; Pv 3.10; Jl 2.24). Brown, Driver, Briggs (Léxico Hebraico-Inglês do Velho Testamento) declaram que tirosh significa "mosto, vinho fresco ou novo". A Enciclopédia Judaica (1901) diz que tirosh inclui todos os tipos de sucos doces e mosto, mas não vinho fermentado". Tirosh tem "bênção nele" (Is 65.8); o vinho fermentado, no entanto, "é escarnecedor" (Pv 20.1) e causa embriaguez (ver Pv 23.31 nota). 


(3) Além dessas duas palavras para "vinho", há outra palavra hebraica que ocorre 23 vezes no AT, e freqüentemente no mesmo contexto — shekar, geralmente traduzida por "bebida forte" (e.g., 1Sm 1.15; Nm 6.3). Certos estudiosos dizem que shekar, mais comumente, refere-se a bebida fermentada, talvez feita de suco de fruto de palmeira, de romã, de maçã, ou de tâmara. A Enciclopédia Judaica (1901) sugere que quando yayinse distingue de shekar, aquele era um tipo de bebida fermentada diluída em água, ao passo que esta não era diluída. Ocasionalmente, shekar pode referir-se a um suco doce, não-fermentado, que satisfaz (Robert P. Teachout: "O Uso de Vinho no Velho Testamento", dissertação de doutorado em Teologia, Seminário Teológico Dallas, 1979). Shekar relaciona-se com shakar, um verbo hebraico que pode significar "beber à vontade", além de "embriagar". Na maioria dos casos, saiba-se que quando yayin e shekar aparecem juntos, formam uma única figura de linguagem que se refere às bebidas embriagantes. 




A POSIÇÃO DO ANTIGO TESTAMENTO SOBRE O VINHO FERMENTADO

Em vários lugares o AT condena o uso de yayin e shekar como bebidas fermentadas. 


(1) A Bíblia descreve os maus efeitos do vinho embriagante na história de Noé (Gn 9.20-27). Ele plantou uma vinha, fez a vindima, fez vinho embrigante de uva e bebeu. Isso o levou à embriaguez, à imodéstia, à indiscrição e à tragédia familiar em forma de uma maldição imposta sobre Canaã. Nos tempos de Abraão, o vinho embriagante contribuiu para o incesto que resultou em gravidez nas filhas de Ló (Gn 19.31-38). 


(2) Devido ao potencial das bebidas alcoólicas para corromper, Deus ordenou que todos os sacerdotes de Israel se abstivessem de vinho e doutras bebidas fermentadas, durante sua vida ministerial. Deus considerava a violação desse mandamento suficientemente grave para motivar a pena de morte para o sacerdote que a cometesse (Lv 10.9-11). 


(3) Deus também revelou a sua vontade a respeito do vinho e das bebidas fermentadas ao fazer da abstinência uma exigência para todos que fizessem voto de nazireado (ver a próxima seção). 


(4) Salomão, na sabedoria que Deus lhe deu, escreveu: "O vinho é escarnecedor, e a bebida forte, alvoroçadora; e todo aquele que neles errar nunca será sábio" (Pv 20.1 nota). As bebidas alcoólicas podem levar o usuário a zombar do padrão de justiça estabelecido por Deus e a perder o autocontrole no tocante ao pecado e à imoralidade. (5) Finalmente, a Bíblia declara de modo inequívoco que para evitar ais e pesares e, em lugar disso, fazer a vontade de Deus, os justos não devem admirar, nem desejar qualquer vinho fermentado que possa embriagar e viciar (ver Pv 23.29-35 notas). 


OS NAZIREUS E O VINHO


O elevado nível de vida separada e dedicada a Deus, dos nazireus, devia servir como exemplo a todo israelita que quisesse assim fazer (ver Nm 6.2 nota). Deus deu aos nazireus instruções claras a respeito do uso do vinho. 


(1) Eles deviam abster-se "de vinho e de bebida forte" (6.3; ver Dt 14.26 nota); nem sequer lhes era permitido comer ou beber qualquer produto feito de uvas, quer em forma líquida, quer em forma sólida. O mais provável é que Deus tenha dado esse mandamento como salvaguarda ante a tentação de tomar bebidas inebriantes e ante a possibilidade de um nazireu beber vinho alcoólico por engano (6.3-4). Deus não queria que uma pessoa totalmente dedicada a Ele se deparasse com a possibilidade de embriaguez ou de viciar-se (cf. Lv 10.8-11; Pv 31.4,5). Daí, o padrão mais alto posto diante do povo de Deus, no tocante às bebidas alcoólicas, era a abstinência total (6.3-4). 


(2) Beber álcool leva, freqüentemente, a vários outros pecados (tais como a imoralidade sexual ou a criminalidade). Os nazireus não deviam comer nem beber nada que tivesse origem na videira, a fim de ensinar-lhes que deviam evitar o pecado e tudo que se assemelhasse ao pecado, que leva a ele, ou que tenta a pessoa a cometê-lo. 


(3) O padrão divino para os narizeus, da total abstinência de vinho e de bebidas fermentadas, era rejeitado por muitos em Israel nos tempos de Amós. Esse profeta declarou que os ímpios "aos nazireus destes vinho a beber" (ver Am 2.12 nota). O profeta Isaías declara por sua vez: "o sacerdote e o profeta erram por causa da bebida forte; são absorvidos do vinho, desencaminham-se por causa da bebida forte, andam errados na visão e tropeçam no juízo. Porque todas as suas mesas estão cheias de vômitos e de imundícia; não há nenhum lugar limpo" (Is 28.7,8). Assim ocorreu, porque esses dirigentes recusaram o padrão da total abstinência estabelecido por Deus (ver Pv 31.4,5 nota). 


(4) A marca essencial do nazireado — i.e., sua total consagração a Deus e aos seus padrões mais elevados — é um dever do crente em Cristo (cf. Rm 12.1; 2Co 6.17; 7.1). A abstinência de tudo quanto possa levar a pessoa ao pecado, estimular o desejo por coisas prejudiciais, abrir caminho à dependência de drogas ou do álcool, ou levar um irmão ou irmã a tropeçar, é tão necessário para o crente hoje quanto o era para o nazireu dos tempos do AT

O Vinho nos Tempos Bíblicos part-2

Bíblia de Estudo Pentecostal


Lc 7.33,34 “Porque veio João Batista, que não comia pão nem bebia vinho, e dizeis: Tem demônio. Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e dizeis: Eis aí um homem comilão e bebedor de vinho, amigo dos publicanos e dos pecadores.”


VINHO: FERMENTADO OU NÃO FERMENTADO? 


Segue-se um exame da palavra bíblica mais comumente usada para vinho. A palavra grega para “vinho”, em Lc 7.33, é oinos. Oinos pode referir-se a dois tipos bem diferentes de suco de uva: (1) suco não fermentado, e (2) vinho fermentado ou embriagante. Esta definição apóia-se nos dados abaixo.


(1) A palavra grega oinos era usada pelos autores seculares e religiosos, antes da era cristã e nos tempos da igreja primitiva, em referência ao suco fresco da uva (ver Aristóteles, Metereologica, 387.b.9-13). (a) Anacreontes (c. de 500 a.C.) escreve: “Esprema a uva, deixe sair o vinho [oinos]” (Ode 5). (b) Nicandro (século II a.C.) escreve a respeito de espremer uvas e chama de oinos o suco daí produzido (Georgica, fragmento 86). (c) Papias (60-130 d.C.), um dos pais da igreja primitiva, menciona que quando as uvas são espremidas produzem “jarros de vinho [oinos]” (citado por Ireneu, Contra as Heresias, 5.33.3–4). (d) Uma carta em grego escrita em papiro (P. Oxy. 729; 137 d.C.), fala de “vinho [oinos] fresco, do tanque de espremer” (ver Moulton e Milligan, The Vocabulary of the Greek Testament, p. 10). (e) Ateneu (200 .C.) fala de um “vinho [oinos] doce”, que “não deixa pesada a cabeça” (Ateneu, Banquete, 1.54). Noutro lugar, escreve a respeito de um homem que colhia uvas “acima e abaixo, pegando vinho [oinos] no campo” (1.54). Para considerações mais pormenorizadas sobre o uso de oinos pelos escritores antigos, ver Robert P. Teachout: “O Emprego da Palavra ‘Vinho’ no Antigo Testamento”. (Dissertação de Th.D. no Seminário Teológico de Dallas, 1979).


(2) Os eruditos judeus que traduziram o AT do hebraico para o grego c. de 200 a.C. empregaram a palavra oinos para traduzir várias palavras hebraicas que significam vinho (ver o estudo O Vinho nos Tempos do Bíblicos part-1). Noutras palavras, os escritores do NT entendiam que oinos pode referir-se ao suco de uva, com ou sem fermentação. 




(3) Quanto a literatura grega secular e religiosa, um exame de trechos do NT também revela que oinos pode significar vinho fermentado, ou não fermentado. Em Ef 5.18, o mandamento: “não vos embriagueis com vinho [oinos]” refere-se ao vinho alcoólico. Por outro lado, em Ap 19.15 Cristo é descrito pisando o lagar. O texto grego diz: “Ele pisa o lagar do vinho [oinos]”; o oinos que sai do lagar é suco de uva (ver Is 16.10 nota; Jr 48.32,33 nota). Em Ap 6.6, oinos refere-se às uvas da videira como uma safra que não deve ser destruída. Logo, para os crentes dos tempos do NT, “vinho” (oinos) era uma palavra genérica que podia ser usada para duas bebidas distintivamente diferentes, extraídas da uva: o vinho fermentado e o não fermentado.




(4) Finalmente, os escritores romanos antigos explicam com detalhes vários processos usados para tratar o suco de uva recém-espremido, especialmente as maneiras de evitar sua fermentação. (a) Columela (Da Agricultura, 12.29), sabendo que o suco de uva não fermenta quando mantido frio (abaixo de 10 graus C.) e livre de oxigênio, escreve da seguinte maneira: “Para que o suco de uva sempre permaneça tão doce como quando produzido, siga estas instruções: Depois de aplicar a prensa às uvas, separe o mosto mais novo [i.e., suco fresco], coloque-o num vasilhame (amphora) novo, tampe-o bem e revista-o muito cuidadosamente com piche para não deixar a mínima gota de água entrar; em seguida, mergulhe-o numa cisterna ou tanque de água fria, e não deixe nenhuma parte da ânfora ficar acima da superfície. Tire a ânfora depois de quarenta dias. O suco permanecerá doce durante um ano” (ver também Columela: Agricultura e Árvores; Catão: Da Agricultura). O escritor romano Plínio (século I d.C.) escreve: “Tão logo tiram o mosto [suco de uva] do lagar, colocam-no em tonéis, deixam estes submersos na água até passar a primeira metade do inverno, quando o tempo frio se instala” (Plínio, História Natural, 14.11.83). Este método deve ter funcionado bem na terra de Israel (ver Dt 8.7; 11.11,12; Sl 65.9-13). (b) Outro método de impedir a fermentação das uvas é fervê-las e fazer um xarope (para mais detalhes, ver o estudo O VINHO NOS TEMPOS DO NOVO TESTAMENTO (2)). Historiadores antigos chamavam esse produto de “vinho” (oinos). O Cônego Farrar (Smith’s Bible Dictionary, p. 747) declara que “os vinhos assemelhavam-se mais a xarope; muitos deles não eram embriagantes”. Ainda, O Novo Dicionário da Bíblia , observa que “sempre havia meios de conservar doce o vinho durante o ano inteiro”.


O USO DO VINHO NA CEIA DO SENHOR


Jesus usou uma bebida fermentada ou não fermentada de uvas, ao instituir a Ceia do Senhor (Mt 26.26-29; Mc 14.22-25; Lc 22.17-20; 1Co 11.23-26)? Os dados abaixo levam à conclusão de que Jesus e seus discípulos beberam no dito ato suco de uva não fermentado.




(1) Nem Lucas nem qualquer outro escritor bíblico emprega a palavra “vinho” (gr. oinos) no tocante à Ceia do Senhor. Os escritores dos três primeiros Evangelhos empregam a expressão “fruto da vide” (Mt 26.29; Mc 14.25; Lc 22.18). O vinho não fermentado é o único “fruto da vide” verdadeiramente natural, contendo aproximadamente 20% de açúcar e nenhum álcool. A fermentação destrói boa parte do açúcar e altera aquilo que a videira produz. O vinho fermentado não é produzido pela videira. 




(2) Jesus instituiu a Ceia do Senhor quando Ele e seus discípulos estavam celebrando a Páscoa. A lei da Páscoa em Êx 12.14-20 proibia, durante a semana daquele evento, a presença de seor (Êx 12.15), palavra hebraica para fermento ou qualquer agente fermentador. Seor, no mundo antigo, era freqüentemente obtido da espuma espessa da superfície do vinho quando em fermentação. Além disso, todo o hametz (i.e., qualquer coisa fermentada) era proibido (Êx 12.19; 13.7). Deus dera essas leis porque a fermentação simbolizava a corrupção e o pecado (cf. Mt 16.6,12; 1Co 5.7,8). Jesus, o Filho de Deus, cumpriu a lei em todas as suas exigências (Mt 5.17). Logo, teria cumprido a lei de Deus para a Páscoa, e não teria usado vinho fermentado.


(3) Um intenso debate perpassa os séculos entre os rabinos e estudiosos judaicos sobre a proibição ou não dos derivados fermentados da videira durante a Páscoa. Aqueles que sustentam uma interpretação mais rigorosa e literal das Escrituras hebraicas, especialmente Êx 13.7, declaram que nenhum vinho fermentado devia ser usado nessa ocasião.






(4) Certos documentos judaicos afirmam que o uso do vinho não fermentado na Páscoa era comum nos tempos do NT. Por exemplo: “Segundo os Evangelhos Sinóticos, parece que no entardecer da quinta-feira da última semana de vida aqui, Jesus entrou com seus discípulos em Jerusalém, para com eles comer a Páscoa na cidade santa; neste caso, o pão e o vinho do culto de Santa Ceia instituído naquela ocasião por Ele, como memorial, seria o pão asmo e o vinho não fermentado do culto Seder” (ver “Jesus”. The Jewish Encyclopaedia, edição de 1904. V.165).


(5) No AT, bebidas fermentadas nunca deviam ser usadas na casa de Deus, e um sacerdote não podia chegar-se a Deus em adoração se tomasse bebida embriagante (Lv 10.9 nota). Jesus Cristo foi o Sumo Sacerdote de Deus do novo concerto, e chegou-se a Deus em favor do seu povo (Hb 3.1; 5.1-10).




(6) O valor de um símbolo se determina pela sua capacidade de conceituar a realidade espiritual. Logo, assim como o pão representava o corpo puro de Cristo e tinha que ser pão asmo (i.e., sem a corrupção da fermentação), o fruto da vide, representando o sangue incorruptível de Cristo, seria melhor representado por suco de uva não fermentado (cf. 1Pe 1.18,19). Uma vez que as Escrituras declaram explicitamente que o corpo e sangue de Cristo não experimentaram corrupção (Sl 16.10; At 2.27; 13.37), esses dois elementos são corretamente simbolizados por aquilo que não é corrompido nem fermentado. 


(7) Paulo determinou que os coríntios tirassem dentre eles o fermento espiritual, i.e., o agente fermentador “da maldade e da malícia”, porque Cristo é a nossa Páscoa (1Co 5.6-8). Seria contraditório usar na Ceia do Senhor um símbolo da maldade, i.e., algo contendo levedura ou fermento, se considerarmos os objetivos dessa ordenança do Senhor, bem como as exigências bíblicas para dela participarmos. 

A POSIÇÃO DO ANTIGO TESTAMENTO SOBRE O VINHO FERMENTADO


Em vários lugares o AT condena o uso de yayin e shekar como bebidas fermentadas. 


(1) A Bíblia descreve os maus efeitos do vinho embriagante na história de Noé (Gn 9.20-27). Ele plantou uma vinha, fez a vindima, fez vinho embrigante de uva e bebeu. Isso o levou à embriaguez, à imodéstia, à indiscrição e à tragédia familiar em forma de uma maldição imposta sobre Canaã. Nos tempos de Abraão, o vinho embriagante contribuiu para o incesto que resultou em gravidez nas filhas de Ló (Gn 19.31-38). 


(2) Devido ao potencial das bebidas alcoólicas para corromper, Deus ordenou que todos os sacerdotes de Israel se abstivessem de vinho e doutras bebidas fermentadas, durante sua vida ministerial. Deus considerava a violação desse mandamento suficientemente grave para motivar a pena de morte para o sacerdote que a cometesse (Lv 10.9-11). 


(3) Deus também revelou a sua vontade a respeito do vinho e das bebidas fermentadas ao fazer da abstinência uma exigência para todos que fizessem voto de nazireado (ver a próxima seção). 


(4) Salomão, na sabedoria que Deus lhe deu, escreveu: "O vinho é escarnecedor, e a bebida forte, alvoroçadora; e todo aquele que neles errar nunca será sábio" (Pv 20.1 nota). As bebidas alcoólicas podem levar o usuário a zombar do padrão de justiça estabelecido por Deus e a perder o autocontrole no tocante ao pecado e à imoralidade. (5) Finalmente, a Bíblia declara de modo inequívoco que para evitar ais e pesares e, em lugar disso, fazer a vontade de Deus, os justos não devem admirar, nem desejar qualquer vinho fermentado que possa embriagar e viciar (ver Pv 23.29-35 notas). 


OS NAZIREUS E O VINHO


O elevado nível de vida separada e dedicada a Deus, dos nazireus, devia servir como exemplo a todo israelita que quisesse assim fazer (ver Nm 6.2 nota). Deus deu aos nazireus instruções claras a respeito do uso do vinho. 


(1) Eles deviam abster-se "de vinho e de bebida forte" (6.3; ver Dt 14.26 nota); nem sequer lhes era permitido comer ou beber qualquer produto feito de uvas, quer em forma líquida, quer em forma sólida. O mais provável é que Deus tenha dado esse mandamento como salvaguarda ante a tentação de tomar bebidas inebriantes e ante a possibilidade de um nazireu beber vinho alcoólico por engano (6.3-4). Deus não queria que uma pessoa totalmente dedicada a Ele se deparasse com a possibilidade de embriaguez ou de viciar-se (cf. Lv 10.8-11; Pv 31.4,5). Daí, o padrão mais alto posto diante do povo de Deus, no tocante às bebidas alcoólicas, era a abstinência total (6.3-4). 


(2) Beber álcool leva, freqüentemente, a vários outros pecados (tais como a imoralidade sexual ou a criminalidade). Os nazireus não deviam comer nem beber nada que tivesse origem na videira, a fim de ensinar-lhes que deviam evitar o pecado e tudo que se assemelhasse ao pecado, que leva a ele, ou que tenta a pessoa a cometê-lo. 


(3) O padrão divino para os narizeus, da total abstinência de vinho e de bebidas fermentadas, era rejeitado por muitos em Israel nos tempos de Amós. Esse profeta declarou que os ímpios "aos nazireus destes vinho a beber" (ver Am 2.12 nota). O profeta Isaías declara por sua vez: "o sacerdote e o profeta erram por causa da bebida forte; são absorvidos do vinho, desencaminham-se por causa da bebida forte, andam errados na visão e tropeçam no juízo. Porque todas as suas mesas estão cheias de vômitos e de imundícia; não há nenhum lugar limpo" (Is 28.7,8). Assim ocorreu, porque esses dirigentes recusaram o padrão da total abstinência estabelecido por Deus (ver Pv 31.4,5 nota). 


(4) A marca essencial do nazireado — i.e., sua total consagração a Deus e aos seus padrões mais elevados — é um dever do crente em Cristo (cf. Rm 12.1; 2Co 6.17; 7.1). A abstinência de tudo quanto possa levar a pessoa ao pecado, estimular o desejo por coisas prejudiciais, abrir caminho à dependência de drogas ou do álcool, ou levar um irmão ou irmã a tropeçar, é tão necessário para o crente hoje quanto o era para o nazireu dos tempos do AT

Uma máfia de criminosos ensinando seus filhos


Já pensou se o código penal fosse aplicado aos desenhos animados? Com certeza muitos deles estão infringindo a lei e mais cedo ou mais tarde acabariam atrás das grades. Talvez você nunca tenha reparado esses atos ilícitos de alguns personagens, então disponibilizamos alguns delitos para que você conheça essa máfia das telinhas:





PICA-PAU:
Ele é um transgressor da ordem pública, uma vez que dirige em alta velocidade, não faz revisão no seu veículo, não respeita as autoridades, já praticou roubos, venda de péssimos negócios, como seguros, fontes de rejuvenescimento, dentre outros.





PIU-PIU:
Tem sempre o pressentimento de ter visto um gatinho e provoca constantemente o sofrimento do mesmo. O Piu-Piu faz um cão atacar o gato e ainda consegue fazer os dois serem atacados por uma velhinha de conduta suspeita…




PERNALONGA:
Esse tem em sua ficha verdadeiros atentados ao pudor, inclusive sempre tenta beijar alguém na boca. E já foi denunciado por Bullying depois de ter desrespeitado um “portador de deficiência fonética” denominado Gaguinho.





NARUTO:
“Ninjas = Traficantes Orientais / Vila Oculta = Favela Japonesa / Kage = Dono do Morro, só que em vez da cara de traficante, ele tem olho puxado / Time Kakashi = Facção Criminosa que percorre as Vilas praticando vandalismos e agressões. Você não quer deixar seu filho participar desse mundo de contravenções.”





TOM E JERRY:
Nesse desenho temos um delinquente, representado pelo rato. Ele só rouba queijo ou qualquer tipo de comida. Vive solto, sem limites, sempre em noitadas que dificultam o sono do gatinho, que até tenta impedir o desordeiro Jerry. Uma grande observação é que o meliante sempre vence, mostrando e incentivando o crime.






PAPALÉGUAS:
Esse indivíduo alado não respeita as leis de trânsito e nunca é punido. Outro fato importante é que o Coiote sempre acaba lesado ao comprar produtos de uma qualidade duvidosa, sem nenhum tipo de direito do consumidor.



Créditos: minilua.com

segunda-feira, 28 de maio de 2012

"Eu não falei? HEIN? Falei ou não falei?"

Sério galera, é bom achar um vídeo desses no meio da tarde e poder rir bastante pra animar essa sexta-feira. Eu ri como não ria a semanas. AHEUHAUEHAUEUAHE


"Eu não falei? HEIN? Falei ou não falei?"

"E Deus viu que era bom" - As 50 mais belas cachoeiras naturais do mundo

A beleza de Skogafoss


Autor: codercorner.com


A cortina

Autor: Amnon Eichelberg


Cova do Thor

Autor: Miles Morgan


Seljalandsfoss

Autor: Henrik Spranz


Benção d'água

Autor: Dylan Toh


Sobre a laje

Autor: Mark Lucey


Cascata Havasu

Autor: Björn Billing


Cascatas

Autor: Jeffry Surianto


Cahoeira Verde

Autor: Kris Sotachin


Cachoeira da pedra chorona

Autor: yury


Cachoeira do castelo em Nice

Autor: melvynwilde


Cataratas Geirangerfjord

Autor: Benjamin Reed


Cascata Kahatola

Autor: Muslianshah Masrie


Atrás da cachoeira

Autor: Johan Wieland


Queda dos deuses

Autor: Manuel Forget


Cachoeira Kozjak

Autor: Maja Sekirnik


Cachoeira Mist

Autor: waterfallwallpaper.info


Véu de noiva

Autor: waterfallwallpaper.info


Cataratas do Iguaçu

Autor: waterfallwallpaper.info


Cataratas Burney

Autor: waterfallwallpaper.info


Cataratas do Niágara

Autor: wallpapers.jurko.net


Pequena cachoeira

Autor: graphicshunt.com


Queda do CAstelo congelada

Autor: bestfun2010.blogspot.com


Cascata do paraíso

Autor: 1freewallpaper.com


Arco-íris sobre as cataratas

Autor: 1freewallpaper.com


A ponte

Autor: 1freewallpaper.com


Cataratas do Niágara

Autor: scenicreflections.com


Sonho d'água

Autor: wallpapersforever.com


Cachoeira congelada

Autor: Sergei Zdanovits


Cascatas

Autor: nask0


Cachoeira

Autor: muratgorgulu


Beautiful Waterfall

Autor: Max Rogozin


Quedas no outono

Autor: Miran Kocjancic


Cachoeira Essaranka

Autor: medinka


Cahoeira Huge

Autor: Tatiana Leshina


Cascata Þingvellir

Autor: pixelwiese photography


Cachoeira Doorn River

Autor: wallpapers10.net


Cascatas

Autor: wallpapers-online.mp3buy.biz


No Canyon

Autor: wallpapersonweb.com


Véus de noiva

Autor: Piyaphon Phemtaweepon


Verde

Autor: wowallpapers.com


Cascatas Emerald

Autor: Chris Moore


Cataratas Victoria

Autor: nature.wallpapers.tc


Cataratas do Iguaçu

Autor: Tom Smalling


Cataratas do Iguaçu

Autor: cassdalton


Cataratas do Iguaçu

Autor: michaelanderson


Cataratas do Niágara

Autor: rosswillett


Cataratas do Niágara no inverno

Autor: Jeff Harmer


Cascatas Plitvice

Autor: evimagery


Cataratas Horseshoe

Autor: spiritvegeta